Segunda-feira, 23 de Abril de 2007

Já faz algum tempo que foram colocados radares ao longo da VCI, mais concretamente na zona do Hospital da Prelada e das Antas. Rui Rio anunciou o seu funcionamento durante o ano de 2003, ou seja, estamos a comemorar quase quatro anos de controlo de velocidade.

Talez se se pensasse inicialmente que fosse uma caça à multa, mas realmente os números de acidentes nessa auto-estrada diminuíram visivelmente, cumprindo assim o objectivo para o qual os radares foram colocados. Os radares estão programados para detectar e registar, segundos os responsáveis com toda a fiabilidade, todos os veículos que circulem a mais de 90 km hora, ou seja, acima da velocidade máxima permitida na VCI.

Ora, há uns dias atrás, ia eu a passar na zona da Prelada, quando vi um veiculo a ultrapassar-me e a exceder a velocidade, sendo assim fotografado pelo radar. Passado este tempo, não esperava realmente que houvesse pessoas tão idiotas, incapazes de tirar o pé do acelerador por uns minutos e poupar algum do pequeno salário que o singelo português recebe no final do mês.  

Porém, fiz uma pequena investigação e descobri números bem interessantes:

 

Quase 313 mil condutores cruzaram a Via de Cintura Interna (VCI) do Porto em excesso de velocidade no ano passado. Apesar do número de infractores ter diminuído em relação a 2005, ainda há quem não tire o pé do acelerador. Os radares, colocados há cerca de quatro anos nas zonas da Prelada e das Antas, apanharam, em média, 36 aceleras por hora. Em 2005, foram 44 automobilistas em transgressão.

 

 

E o texto continua contando que a infracção mais grave foi cometida ao volante de um Porsche, que "voou" a 246 quilómetros num dia de semana em 2003. A câmara do radar da Prelada capturou o momento, embora os dados demonstrem que a maioria das infracções ocorre na descida pronunciada rumo à ponte do Freixo, na zona das Antas. As máquinas captam quem passa a 91 quilómetros por hora e apenas as motas conseguem escapar, por vezes, aos olhos dos computadores. Nas duas rodas, a velocidade máxima captada foi 213 quilómetros por hora. Os "motards" fintam o controlo, tapando as matrículas ou dobrando-as.

Em 2006, contabilizam-se 312.838 infracções, enquanto, em 2005, circularam 383.721 aceleras.



publicado por dina às 14:25 | link do post

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