Há dias, estava eu numa rua do Porto, que tem duas faixas e só com um sentido, quando vi algo que nunca achei que fosse possível.
A rua, em sentido descendente, a dada altura tem uma pequena rua à esquerda e esta semana após essa viela, estavam a realizar-se obras de pavimentação. Como é óbvio, os trabalhadores colocaram a sinalização adequada, porém um automobilista esperto achou que o sinal de obras estava num sítio onde não devia e por querer virar na viela, não se desviou, foi sempre em frente e levou com ele o sinal...
Só mesmo neste país...
Serão 15 as viaturas que estarão na estrada em Janeiro para atrair mais utentes.
A presidente da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), Fernanda Menezes, anunciou ontem que em Dezembro a frota da empresa vai voltar a ter autocarros de dois pisos.
"Não tínhamos autocarros de dois pisos há umas décadas", recordou Fernanda Menezes no Porto, na cerimónia de assinatura dos contratos de aquisição de 35 autocarros a diesel, 20 articulados e 15 de dois pisos, num investimento global de 11,6 milhões de euros. Fernanda Menezes referiu que os dez primeiros autocarros de dois pisos serão entregues em Dezembro e os outros cinco até 15 de Janeiro.
Os 20 autocarros articulados serão entregues entre Março e Abril de 2010. A presidente da STCP justificou a compra de autocarros de dois pisos com a necessidade de dar maior qualidade e conforto a quem faz percursos longos. "Será, com certeza, um atractivo para o uso do transporte público", salientou, notando que os autocarros de dois pisos têm 90 lugares sentados, cerca do dobro dos articulados.
Fernanda Menezes referiu que a opção por autocarros movidos a gasóleo em vez de gás natural teve em vista a "diversificação energética", sem descurar a preocupação ambiental, dado que são veículos que respeitam a actual melhor norma (Euro V) de emissões de gases poluentes.
Fonte: DN
A falta de respeito nas rotundas já não é assunto novo aqui no blog e como é evidente, eu continuo a bater na mesma tecla: os portugueses não sabem fazer uma rotunda e não sabem respeitar quem está nela.
No primeiro ponto, refere-se que muitas vezes os condutores apenas pretendem ir para a terceira saída e como tal deveriam encostar-se à esquerda, para começar a fazê-la por dentro e só depois saírem, porém fazem ao contrário. Ora, por vezes isto dá asneira, especialmente para quem procura fazer a rotunda correctamente...
No segundo ponto (e isto aconteceu-me no passado domingo), eu e o meu marido já estávamos com o carro bem dentro da rotunda e como se deveria fazer sempre, demos a indicação através do pisca (aquela luzinha amarela do carro...!!!) que queríamos virar à direita. No entanto, a fulana que estava à entrada na rotunda, achou que tinha o direito de nos passar à frente e virar para o mesmo sítio que nós. O certo é que os nossos carros ficaram a centímetros de bater e a senhora ainda achou que tinha razão...
Sinceramente, acho que muitas pessoas ao fim de alguns anos de carta, deveriam novamente ir para as aulas de condução...
... ainda há carros que, mesmo nos vendo com um pé na passadeira, se desviam e continuam na sua velocidade excessiva...
Foi o que me aconteceu na sexta-feira em plena Avenida de Gaia...
É lamentável!
Ontem, ao final da tarde, sossegada que estava sentada no sofá, vejo pela janela, uma ambulância do INEM parar mais abaixo da rua. Duas pessoas saíram, mas parece que não foram suficientes, porque momentos depois, chegou um veículo do INEM.
Porém, a urgência de salvar a pessoa em questão (não sei qual seria o problema, mas percebi que era mesmo URGENTE!) era tanta, que o condutor estacionou o carro encostado ao passeio, mas em frente a uma garagem.
O certo é que alguém naquele momento do dia decidiu sair no seu veículo e viu que a sua saída estava impedida. Qual a atitude a tomar? Buzinar, buzinar, buzinar até mais não.
Passado uns cinco/ dez minutos, os profissionais de saúde foram obrigados a parar de tentar salvar a pessoa e descer para mudar o carro do sítio...
Este regresso ao blog coincide também com a aquisição de um novo veículo. Depois do acidente em Julho do ano passado e meses a resolver a situação com os outros envolvidos e seguros, pudemos realmente dar-nos ao luxo de comprar um carro (usado como é óbvio... pelo menos para nós) por altura do Natal.
Isto significa que haverá mais aventuras pessoais.
As pessoas que conduzem e os peões têm todas as histórias. Basta sairmos à rua para vermos como os automobilistas não têm respeito uns pelos outros nem pelos peões.
Há umas duas semanas, ao atravessar a rua na passadeira, atrás do autocarro que estava parado na paragem, quase que era atropelada. Eu tive consciência que poderia vir um carro e eu não o iria ver, porém o contrário não se passou. O veículo que vinha - neste caso a descer a rua - lembrou-se de aproveitar o balanço da descida e quase mal teve tempo para parar quando me viu...
É assim a constante vida nas estradas portuguesas!!!
Ficou em mesmo muito mau estado o carro! Mas o meu marido teve somente uma perna dorida e o peito também devido ao impacto...
Passamos na rua ou na auto-estrada e ficamos pasmados com tanta lata amolgada aquando um acidente viário. Mas acho que só quando sentimos realmente na pele, é que começamos a pensar no pós-acidente.
Ficámos sem carro. O meu marido não tem carro para ir para o trabalho, que fica a mais ou menos 30 kms de nossa casa... Como fazer? Ir de boleia todos os dias...
Pois é, esta parte está resolvida.
Como fazer as compras? A pé, nos supermercados aqui perto.
Como fazer visitas aos pais? Aos sogros? Aos amigos? De transporte público ou eles vêm cá ter connosco.... Visitam-nos eles a nós...
Problema resolvido? Talvez.
E agora a parte mais complicada. Polícia, seguradoras, os outros sinistrados, o dinheiro envolvido... Sim, porque o acidente foi grave, envolveu cerca de 9 carros, o meu marido bateu no da frente, ainda que se tenha tentado desviar, levou com um carro na porta do lado dele e com o impacto ainda foi bater num carro que ia passar no seu lado direito... Que complicações? Bastantes!
E eu que não consigo tirar a imagem do carro todo amolgado? Porque será que se ganha 'amizade' a uma máquina? Porque sentimos tanta falta de um objecto?
Tenho andado cada vez mais a pé (primeiro porque só me faz e depois de ter partido um dedo do pé, que remédio melhor?!) e como tal, é evidente que se repararam em coisas extraordinárias.
Olhei para o lado esquerdo, olhei para o lado direito. Do lado esquerdo não vinham carros nenhuns, do lado direito um carro estava parado ao pé da passadeira, à espera que os peões passassem. Que melhor oportunidade? Lá comecei a atravessar, qual não foi o meu espanto, que quando me aproximei da frente do veículo, ele desviou-se de mim e segui em frente???
Quer dizer, só deixar passar uma pessoa de cada vez??? Não e que fosse estar ali a tarde de toda...
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