Já não é a primeira vez que se noticia notícias com títulos deste género: 'Tio mata sobrinha bebé por distracção'.
'Melanie tinha apenas um ano e meio. Ontem de manhã brincava em casa dos avós, com quem vivia desde que os pais emigraram. O tio Paulo, que a menina "adorava", preparava-se para sair na sua carrinha. A criança correu na sua direcção. Paulo não a viu e mais ninguém se apercebeu que Melanie tentava alcançar a viatura para se despedir do tio. Paulo atropelou a sobrinha de forma violenta. O corpo foi projectado contra a parede. Melanie morreu nos braços do avô à espera de ajuda médica. As lesões que sofrera eram irreversíveis.'
Pelos detalhes desta curta notícia, há apenas a apontar uma situação: quando se deixa uma criança em casa e se sai de carro, há que se certificar que a criança não chega ao carro, certo?
São notícias destas que se lêem nos jornais que nos fazem pensar na responsabilidade que é termos um veículo nas mãos. Não nos apercebemos como nos pomos em risco e como pomos os outros em risco e temos que parar de pensar que as coisas só acontecem aos outros.
Felizmente, nos últimos dois anos, os dois acidentes que eu e o meu marido tivemos (não por culpa nossa), não causou vítimas, apenas estrago de chapa. Mas temos que ter sempre presente esta ideia: somos responsáveis pelo nosso veículo, por nós e pelos outros.
A notícia referente ao título do post está no CM e os pormenores do acidente em apenas umas palavras são demasiado cruéis. Cuidado para os mais susceptíveis.
... sem que isso provoque uma nova promessa para nos proteger no bom caminho!
Hoje, nove peregrinos foram atropelados por um jovem que tinha sido abençoado por um sono atrasado.
Aconselho nestas situações, a que os condutores encostem o veículo na santa berma e durmam o sono divino.
Um guarda florestal da GNR foi hoje atropelado , na zona de Felgueiras, por um motociclista, que não quis respeitar um sinal de paragem numa operação stop.
A questão é que o guarda pertence a uma nova força especial da GNR destinada ao combate aos incêndios, estando na ocasião a ajudar os colegas na operação. Ainda assim, saiu com uma pequena factura numa perna...
É só malucos na estrada...
Manuel Pinto, 31 anos, foi atropelado ontem de manhã, quando tentava entrar para o seu carro estacionado na marginal do Rio Douro, na zona da Cantareira. Não querendo parecer insensível, mas o curioso não está neste atropelamento, mas sim no facto do condutor ter fugido e depois ter sido perseguido pelo irmão do que foi atropelado.
Sim, a polícia conseguiu interceptar o condutor, mas o irmão de Manuel Pinto decidiu em todo o caso ajudar a polícia, mas só conseguiu preocupar mais ainda a mãe, porque acabou por se despistar e colidir com outro veiculo.
O condutor que atropelou o primeiro irmão acabou detido e acusou uma taxa de alcoolemia de 2,01 gramas. É barman de profissão e conduzia um carro sem seguro, nem inspecção.
Em Vale de Cambra a notícia do dia é o facto do jipe do padre local ter morto um homem idoso.
O jipe encontrava-se estacionado à porta da casa do pároco, numa rua com uma acentuada inclinação. Este começou, subitamente, a descer a artéria, colhendo mortalmente o idoso de 80 anos, que ali passava. O jipe percorreu cerca de 40 metros e só parou quando embateu num Fiat Uno estacionado. Sensivelmente a meio do percurso, atropelou a vítima, que não resistiu aos ferimentos.
O padre, que há 27 anos reside na freguesia onde se deu o incidente, está inconsolável e não encontra explicação para o sucedido. "Já estacionei a viatura milhares de vezes naquele local e nunca tal me aconteceu" .
Agora, a pergunta que se coloca: Onde está Deus nestas alturas, senhor padre?
Ontem e hoje aconteceram-me cenas dignas de merecerem uma menção no blog, visto o tamanho de tal imbecilidade.
A primeira aconteceu no final da tarde de ontem. Ia eu muito descansada, depois de um breve encontro num shopping com uma amiga, em direcção a minha casa, quando sou ultrapassada numa estrada minimamente larga, por um veículo visivelmente em excesso de velocidade. Não estranhei, porque bestas há muitas, mas esta superou as minhas expectativas. Além de me ultrapassar perto de um entroncamento que tem pouca visibilidade, por poucos milímetros não atropelou uma família (o casal mais uma criança), que na sua singela inocência ia a atravessar na passadeira. A família bem que barafustou, mas o veículo apenas parou porque chegou ao semáforo e este estava vermelho...
Hoje, ao início da tarde, estava eu desta feita no papel de peão, a atravessar também num entroncamento perto de Santo Ovídeo. Seria uma tarde vulgar, não fosse o veículo que se aproximou de mim, vindo de uma rua transversal, ao fazer a sua entrada triunfal para onde eu estava, se encontrar a falar ao telemóvel, enquanto tentava conduzir. Os resultados destes feitos, já todos nós sabemos: acidentes desnecessários. No caso, o dito condutor travou a tempo, a poucos centímetros de mim, e eu comentei: "Quando se fala ao telemóvel...". Reacção da besta: acelerou em seco e arrancou bruscamente. Todas as pessoas ficaram a olhar para o fulano, tentando entender o motivo de tal estupidez.
Em seguimento do post anterior, como já devem saber, o bebé que sobreviveu, ou que tentou sobreviver depois da mãe ter sido atropelada e ter tido morte imediata, acabou por falecer na madrugada de sexta-feira.
É desoladora uma situação desta, que vem piorar com as declarações do homem que atropelou a senhora: "Julguei que tinha batido numa parede e resolvi seguir viagem" (in JN), e prossegue: "Estava tranquilo a descansar e a pensar como teria feito aquele estrago no carro. A GNR é que me contou" (in JN).
Ora, o senhor em causa lembrou-se que tinha um encontro com uns amigos num café e lembrou-se de beber uns uísques . Curioso foi que se esqueceu que "se beber, não conduza" e que quando se sente o carro embater em algo ou ter o vidro partido (como era o caso) deve parar o carro e verificar o que realmente se passa. E não carregar no acelerador como fez...
Ontem foi noticiado que uma mulher grávida foi vítima de atropelamento seguido de fuga, perto do Estádio do Algarve.
Maria de Fátima caminhava de costas para o trânsito nesta estrada, onde não existe qualquer passeio |
A senhora em causa tinha 37 anos e encontrava-se no final da gravidez. A senhora teve praticamente morte instântanea, mas o seu bebé sobreviveu graças a uma cesariana de emergência realizada no Hospital Distrital de Faro. O condutor foi detido três horas depois, em Faro, pela Brigada de Trânsito da GNR de Albufeira. Às vezes, até há justiça...
A mulher tinha saído do comboio, depois de uma consulta de obstetrícia, em Faro. Seguia a pé pela berma da estrada (no local não existe passeio), em direcção à casa da filha. Foi atropelada por volta das 13.30 horas.
Quando o socorro chegou ao local, a mulher estava em paragem cardiorrespiratória, tendo sido sujeita a várias tentativas de reanimação durante o transporte para o hospital.
O bebé, um menino, nasceu com mais de dois quilos e em paragem cardiorrespiratória, pelo que foi necessário reanimá-lo. Últimas notícias dão conta que o bebé está em coma e “a situação é bastante preocupante.
O acidente foi testemunhado por várias pessoas, tendo uma delas anotado os dados da viatura, incluindo a matrícula, o que permitiu à BT identificar o proprietário.
(dados e fotografia in J.N.)
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